Sistemas de legado são softwares que foram construídos utilizando tecnologias que já estão ultrapassadas, mas que devido à sua importância continuam sendo mantidos.
Isso faz com que esses softwares se tornem custosos para manter a operação na atualidade por diversos fatores, e leva-os a ficar para trás em diversos quesitos, desde segurança até usabilidade.
Vários fatores podem contribuir para um software se tornar legado, como plataformas totalmente offline e desconectadas da internet, uso de linguagens de programação ou bancos de dados que já atingiram sua data de término de manutenção, dependência de sistemas operacionais já abandonados pelos seus desenvolvedores, dificuldade em encontrar compatibilidade com os hardwares de última geração.
Apesar disso tudo, o problema mais grave dos softwares de legado, especialmente no seu uso corporativo, é que não estão, e nem conseguem ficar, a par dos padrões de segurança do mercado, pois as vulnerabilidades descobertas no mundo atual, que são frequentemente divulgadas e documentadas pela CVE (uma organização independente e financiada pelo Departamento de Segurança Interna do governo dos EUA), não podem ser corrigidas devido ao uso de softwares e hardwares obsoletos que não suportam melhorias críticas.
Atualmente, vivemos na era da informação, em que todos os dados e informações estão a um clique de acesso. Por isso, os softwares modernos devem possuir API para integração entre outros softwares, compatibilidade para diferentes tipos de dispositivos como computadores, tablets e smartphones, informações replicadas em tempo real para seus usuários ao redor do mundo, alta velocidade de operação e alta disponibilidade e resiliência, garantindo seu contínuo funcionamento em missão crítica. Estes pontos mencionados são características de softwares modernos e desenvolvidos em dia com as tecnologias do momento.
